domingo, 2 de fevereiro de 2020

Como é fazer 67?


Foto: Jeliel Ayala (Arquivo/Pessoal)



Hoje é meu aniversário!
Gratidão, Vida, por estar com os meus, por poder manter estes laços amorosos em alta, por termos alimentos que gostamos, saudáveis, orgânicos, por termos uma habitação segura e com todos os recursos básicos, quando tantos não tem!!!

Tanta coisa a agradecer! Gratidão minha querida filha, meu querido genro, meus netos queridos e suas namoradas, minha querida irmã, queridos sobrinhos e todos os parentes e amigos.

Gratidão, bichinhos e plantinhas, ventinho bom, nuvens, sol, água.

Adoro estar entre pessoas que me querem bem, que me consideram, que trocam impressões e pareceres! Que preparam um alimento para ser compartilhado em uma mesa linda, que deram de si para oferecer carinho e nutrição a todos.

Eu gosto das pessoas que amo.

Sim, pois uma coisa é diferente da outra. Algumas pessoas amam, mas não gostam do jeito que as outras são. Por vezes é desafiante gostar de quem se ama. Tem até um livro - ainda não traduzido para o português - com este título.

Gostar de quem se ama exige abnegação, exercício continuado, empatia e, por vezes, colocar de lado a sua vontade de como quer que as coisas sejam, para que a convivência seja amena, enriquecedora.

Claro que não me refiro a comportamentos ruins, agressivos, violentos, pois aí é melhor mesmo abandonar o convívio, sem entrar em revides que tantas vezes levam a desenlaces até bastante tristes. Falo de aprender a conviver com comportamentos, jeitos monossilábicos de responder, mas que pouco depois se compensam com alguma atitude de dedicação e atenção, em ampla demonstração de afeto e carinho.

Felizmente, em relação ao círculo mais próximo, tudo isto é exercitado, por isso a satisfação no convívio.

Ontem, dia primeiro de fevereiro, fomos a um local que abriga cavalos que sofreram violência e abandono, e vou comentar mais longamente sobre isto em outro momento.

Hoje estivemos juntos e foi um dia abençoado.

Como é fazer 67?
Uma trajetória e tanto! Sempre digo que nunca pensei que iria 'durar tanto' e, por isto, é sempre e sempre uma super Benção chegar ao final de cada dia, enumerar as coisas que fiz e se sentir agradecida por ter contribuído, ainda - e sempre - com sua pequena parte.

Em meio às alegrias e sorrisos, também senti uma dor de cabeça bem intensa, alguns desconfortos que já se tornam presença constante neste novo dia a dia. Depois do descanso necessário, voltou o sorriso e a Gratidão. A dança e o canto. Claro que de uma forma mais branda, tempo menor, mas, sempre presente! Assim é.

É igual aos 66? Não, não é nunca igual, ainda que alguns insatisfeitos possam declarar "não mudou nada".... Mudou, sim, mudou o entorno, a gente tem de se reciclar sempre para estar minimamente inserida neste contexto tão desafiadoramente mutante. E por dentro a gente muda também, nem que seja na fisiologia que, a cada ano que passa, nesta idade, traz novas descobertas e constatações, as quais se precisa conhecer, entender, aceitar e conviver.

Fácil? Não mesmo. Não é a "melhor idade" coisa nenhuma. Aliás, creio que "melhor idade" não existe, simplesmente. Todas as faixas etárias tem seus desafios, perdas, tristezas e alegrias. Cabe a cada um, cotidianamente, focar naquilo que mais satisfação e realização traz.

Dia 02.02.2020. Simbólico, não? É um anagrama, já que tanto da esquerda para a direita, como da direita para a esquerda, retirando os pontos, a leitura é a mesma.

Quando constatei isto, há algum tempo, adorei, pois gosto destas conjunções. Tudo forma 8, um símbolo que, "deitado", é igual ao infinito.

Que sejam infinitas as formas de ser, de agir, de receber e doar, tudo para o Bem, tudo para a Melhoria!

Vida, Fonte Divina, meus familiares e amigos, seres de todas as espécies, querida Natureza, Gratidão!!


Link deste post: https://diariodaultimaetapadavida.blogspot.com/2020/02/como-e-fazer-67.html


(A rosa da foto foi meu neto Jeliel quem me deu, há uns dois anos, creio, pelo Dia Internaconal da Mulher. Valorizo cada lembrança boa. Sempre!)







Marise Jalowitzki é mãe, avó, sogra, irmã, tia, filha, neta, amiga, cidadã.Também é educadora, escritora, blogueira e colunista. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas.Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano. Querendo, veja aqui








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